Vila de São Vicente promete barulho contra lei do silêncio
sexta-feira, 20 de abril de 2012Um dos principais espaços culturais de São Vicente pode ver sua participação no cenário artístico ser reduzida. Pelo menos é esta a impressão que perturba um grupo de artistas da Cidade. Eles temem que o Ministério Público (MP) possa restringir as atividades realizadas no Parque Cultural Vila de São Vicente, em funcionamento na Praça João Pessoa (a Praça da Matriz).
O problema começa quando uma vizinha do parque procura a Promotoria reclamando do barulho durante as apresentações de chorinho e MPB, que acontecem às sextas-feiras e sábados, das 20 às 23 horas, de acordo com a Prefeitura de São Vicente.
A partir daí, o Ministério Público abriu inquérito civil para apurar o funcionamento da Vila de São Vicente. “Essa situação nos trouxe preocupação e surpresa, já que nós entendemos que o Parque Cultural garante o bom uso do espaço público vicentino.
O encerramento de uma série de atividades resultaria em um enfraquecimento absurdo da Vila de São Vicente”, comenta o secretário de Cultura, Renato Caruso.
Para ele, não se trata nem de uma questão meramente artística, mas sim de uma situação que pode ser revertida contra a própria comunidade futuramente. “O que é o entorno da Vila? Uma região marcada pela insegurança e pela presença de usuários de drogas. Basta comparar com a Biquinha e a Praça Vinte e Dois de Janeiro. O que mantém a Vila de São Vicente viva e ativa é a presença de público. E para onde vai o público sem as atrações?”.
Luiz Hiran, artista circense, complementa. “Quando a Vila foi criada, aquela era uma praça ociosa. A gente pode ver o desenvolvimento da cena cultural naquele espaço. Se os artistas saírem dali, para onde irão? Uma ação como esta pode ser destrutiva e degenerativa”.
Para tentar evitar que a situação chegue a esse estágio, um grupo de artistas deve se reunir amanhã, às 14 horas, no parque cultural. Será dado um abraço simbólico na Vila de São Vicente, além da apresentação de uma série de atividades artísticas. Também será iniciado abaixo-assinado que deve coletar 20 mil adesões contrárias à intervenção. Esse documento será entregue ao Ministério Público.
“Queremos mostrar o descontentamento de todos os segmentos culturais da sociedade. Nos colocar à disposição do Ministério Público para apresentar o nosso ponto de vista, mas, até o momento, não fomos chamados”, comenta o diretor e ator Luigi Moraes, conhecido pelo seu histórico de participações na Encenação da Fundação da Vila de São Vicente.
O grupo de artistas ainda garante que as apresentações de final de semana não costumam passar das 23 horas. Mesmo dentre os artistas plásticos, que na teoria não são afetados, há uma preocupação. “Não vejo ações que incentivem a atuação de artistas nas ruas. Só para coibir as manifestações. Tem algo errado”, diz Antonio Roque.
“Se acontecer isso mesmo, teremos que procurar outras cidades. O que mais me indigna é que não nos deixam explicar isso”, diz Luzia Queiroz .
Fonte: Jornal A Tribuna
barulho na praia do Itararé apos as 24:00hs
sou morador na praia do Itararé, nos finais de semana, é impossivel dormir após as 24:00hs barulho nos quiosques Divina flor e Brasil é um absurdo de alto e as autoridades não tomam providencias
talvez através da imprensa tomam providências cabíveis
Obrigado
Fausto